quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

O SENADO ROMANO


Origem da palavra

A palavra Senado é derivada da palavra latina senex, que significa “velho” ou sênior. Os anciões detinham a autoridade dentro de seus grupos (formados por parentes e escravos), e dentro de cada clã um ancião iria representa-lo diante do Senado.

Função do Senado

A função do Senado entre os séculos VII a VI a.C. era de discutir assuntos públicos variados que interessassem a população da cidade. Neste período, o rei mantinha o controle de funções executivas, judiciais e religiosas, porém, era o Senado que iria impor limites, aprovando ou não as leis apresentadas por ele.

Durante a monarquia, o Senado também era responsável por selecionar novos reis, entre a morte de um rei e a eleição do próximo. Quando um rei falecia um membro do Senado indicava um candidato para substituir o rei. Esse ato recebia um nome em latim, Interregnum, que significa entre reinados.

Criação da Cúria ou Assembleia

Os membros do Senado criaram também a chamada Cúria, conhecida também como Assembleia. Este local era formado por militares, que analisavam as leis apresentadas pelos reis, que já haviam sido aprovadas pelo Senado, ratificando-as ou não.

Fase republicana

Nesse período, os senadores exerciam a função de senadores em caráter vitalício. O Senado realizava sua fiscalização através dos questores e cônsules (autoridades executivas), que controlavam a justiça, questões religiosas, a política externa e até mesmo as finanças públicas.

O Senado passou a ser o centro de controle, onde os questores e cônsules tinham interesse em seguir a metodologia do Senado com medo de possíveis incriminações futuras, quando retornassem a se tornar cidadãos comuns de Roma.

O Senado no império

Em 18 a.C., o primeiro imperador, Augusto, reduziu o número de 300 para 60 senadores, com a finalidade de facilitar a funcionalidade do Senado. No período do principado, os membros do órgão eram todos de confiança do imperador, tendo ele a livre iniciativa para apresentar propostas. Neste período o Senado perdeu força em favor do príncipe (assim era chamado o imperador).

ARQUITETOS DO PODER


UM DIA QUE DUROU 21 ANOS


ÁTILA, O HUNO

Átila foi um importante conquistador do século 5, famoso pelos ataques que comandou contra o Império Romano. Ele era chefe dos hunos, um povo nômade de origem mongólica. "Átila parece ter sido um comandante astuto e de grande habilidade. Sob sua liderança, os hunos dominaram e aterrorizaram vastas áreas da Europa e da Ásia", afirma o historiador inglês John Warry. Além de habilidosos como guerreiros e de contarem com uma forte liderança, os hunos tinham outra importante vantagem militar: um grande número de soldados, o que era garantido pelas populações que subjugavam, obrigando-as a fornecer homens para o exército conquistador. Átila parecia ter um apetite insaciável por ouro: se recebesse uma boa quantidade do precioso mineral, era capaz de interromper ofensivas e poupar cidades da destruição. Mas há poucas informações confiáveis sobre sua vida, cercada de lendas, e não se sabe ao certo nem onde nem quando ele nasceu.
O que parece certo é que, por volta do ano 434, Átila herdou a liderança de várias tribos desorganizadas e enfraquecidas por disputas internas, conseguindo unificá-las. Ele governou os hunos ao lado do irmão mais velho, Bleda, até assassiná-lo por volta de 445, quando se tornou chefe único de seu povo. Nos oito anos seguintes, Átila liderou seguidas ofensivas na Europa, deixando em pânico o Império Romano do Ocidente. Apesar de ter ficado conhecido como um soberano violento, ele provavelmente não era tão impiedoso como indica a fama que ganhou de seus inimigos. No ano 453, quando preparava um ataque contra o Império Romano do Oriente, Átila morreu, ao que tudo indica de causas naturais. Ele teria então entre 50 e 60 anos. Com a perda do grande líder, a força dos hunos nunca mais foi a mesma.