segunda-feira, 27 de setembro de 2010

190milhoesdevitimas

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NICOLAS WINTON, O HERÓI SILENCIOSO.

O britânico Nicolas Winton (19.5.1909) salvou a vida de 669 crianças judias, resgatando-as da antiga Tchecoslováquia dominada pela Alemanha nazista, pouco antes da segunda guerra mundial. Com seu gesto, Sir Nicolas Winton, livrou aquelas crianças da morte certa nos campos de concentração nazistas e fez – silenciosamente – um mundo melhor para todos nós.A história desse homem incrível foi contada no programa Fantástico da rede Globo em 23/12/2007.Conhecer um HOMEM feito Nicolas Winton, é uma lição de vida, um alento, uma esperança e a certeza de que com uma atitude, um gesto de amor, é possível sim mudar e tornar melhor o mundo em que vivemos.

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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

O soldado egípcio


O termo mesha, palavra egípcia que significava exército, descrevia em sua origem tanto forças militares quanto expedições pacíficas enviadas para extrair minerais e sua tradução mais correta talvez seja força operacional. Não dispomos de informações suficientes sobre os exércitos do Império Antigo (c. 2575 a 2134 a.C.) nem do Império Médio (c. 2040 a 1640 a.C.). Os chefes de expedições tinham posições e títulos comparáveis aos das patentes militares, tais como capitães e oficiais de marinha. Durante o Império Antigo, ao que parece, ao surgir uma situação de emergência reunia-se um grupo de homens para apoiarem as pequenas unidades locais permanentes especializadas. Os nomarcas do Primeiro Período Intermediário (c. 2134 a 2040 a.C.) foram, sem dúvida, os primeiros a se verem obrigados a formar suas próprias milícias, em função das longas disputas mantidas com seus vizinhos. Por sua vez, as administrações dos domínios religiosos e do tesouro também tinham seus batalhões de soldados próprios, nos quais apenas os núbios se incluíam como guerreiros profissionais. Tais unidades, agora já efetivas, bem organizadas e complementadas quando necessário por milícias locais, devem ter desempenhado importante papel ainda no Império Médio como guarnições das fortalezas de fronteira. Eram forças sobretudo de infantaria complementadas com gente dos barcos.
Os conflitos armados do Segundo Período Intermediário (c. 1640 a 1550 a.C.) e do princípio do Império Novo (c. 1550 a 1070 a.C.) apressaram a formação de uma hierarquia militar rigorosa em cujo comando havia um general em chefe, abaixo do qual estavam, pela ordem, os generais, os escribas e os responsáveis pelas tropas. O superintendente dos cavalos, ou seja, dos carros de guerra, também ocupava posição bastante elevada. Houve um avanço sem precedentes no desenvolvimento da estratégia, da tática, do armamento e da organização militar. Surgiram os carros de guerra e a infantaria se estruturou em companhias de cerca de 250 homens. O profissionalismo dos oficiais começou a repercutir e eles e o exército como um todo passaram a exercer importante papel na política interna. A filosofia expansionista do Egito a partir do Império Novo fez crescer ainda mais a importância dos militares na história do país. Entretanto, os jovens das camadas inferiores da população, de temperamento bastante passivo, não tinham interesse em seguir a carreira militar. Ao longo dos séculos, a qualidade do soldado de origem egípcia parece ter sido medíocre e os faraós viram-se obrigados a utilizar mercenários estrangeiros para compor os quadros dos seus exércitos. A população autóctone não admirava esse soldado e, sentindo por ele medo e até desprezo, procurava manter-se afastada de seu convívio.
Na tumba de um príncipe local de Assiut, datada da XI dinastia (c. 2040 a 1991 a.C.), os arqueólogos encontraram miniaturas em madeira representando soldados. São dois grupos, cada um com 40 guerreiros egípcios e núbios lado a lado. Estes últimos são mostrados com arcos. Eles marcham em dez fileiras de quatro homens, olhando firme em frente, levando o arco na mão esquerda e quatro flechas com pontas de sílex, na direita. A partir da XIX dinastia (c. 1307 a 1196 a.C.) as diversas unidades do exército eram formadas, em sua grande maioria, por soldados estrangeiros: núbios, hititas, líbios e de outras origens. Eles passaram a desempenhar um papel considerável, sobretudo no Período Tardio (c. 712 a 332 a.C.). Não temos informações suficientes sobre os efetivos e a divisão do exército em unidades. Ramsés II (c. 1290 a 1224 a.C.), por exemplo, conduziu um exército distribuído em quatro divisões portadoras dos nomes dos deuses Rá, Ptah, Seth e Amon.
O rei mantinha os mercenários concedendo-lhes lotes de terra de onde pudessem tirar o sustento de suas famílias. O historiador Heródoto relata que no decorrer da XXVI dinastia (c. 664 a 525 a.C.) o número de tais mercenários teria atingido 410 mil, sendo que cada um recebia cerca de 3 hectares de campos na região do Delta. Além disso, 2 mil desses homens eram escolhidos para servirem como guardas do faraó, recebendo para isso uma quantidade adicional de terras e abundantes rações diárias de pão, carne e vinho. Isso não significa que fossem todos estrangeiros, mas sim que a grande maioria tinha antepassados de origem não egípcia.
Embora as terras oferecidas aos mercenários continuassem a pertencer ao rei e ele as pudesse retomar quando quissesse como, por exemplo, quando seu titular não mais estivesse engajado no exército, na prática o que ocorria, como explica o historiador Maurice Crouzet, é que desde que o filho sucedesse ao pai como soldado, ao mesmo tempo que como detentor da posse da terra, a família conservava o seu lote e o exército substituía sem esforço um homem desaparecido, inválido ou que tivesse ultrapassado o limite da idade. Deste modo, o estrangeiro, uma vez estabelecido no Egito, aí lançava raízes. Seus descendentes egipcianizavam-se mais ou menos rapidamente, e distingui-los dos egípcios autênticos — que existiam também no exército e que se beneficiavam do mesmo regime — tornava-se impossível. Constituía-se uma casta hereditária de &quotguerreiros", assinalada pelos autores gregos.
Na carreira militar não era usual que o soldado de categoria mais humilde pudesse elevar-se a postos de comando. Para tanto era necessário ao jovem ser originário de uma família que já tivesse um certo prestígio social, o que lhe possibilitaria frequentar escolas preparatórias à vida da caserna. Assim, as classes abastadas da população nativa normalmente forneciam aos faraós pelo menos uma parte dos quadros do exército e da marinha e — diz Crouzet — os oficiais saíram, em número suficiente, de famílias que já estavam a serviço do rei, no exército ou na administração. Numerosíssimas inscrições funerárias, sempre elogiosas, naturalmente, relembram feitos de armas, atos de bravura e devotamento.
Sem dúvida a carreira militar, como aliás qualquer outra, apresentava o seu lado negativo. Na escola militar superiores enérgicos não vacilavam em usar o bastão para impor disciplina. Depois havia as fadigas das marchas forçadas, os acidentes nas estradas, os ferimentos ou até mesmo a morte. Em contrapartida havia recompensas de toda a espécie: honoríficas, presentes do faraó, partilha do espólio material e humano, condecorações sob a forma de colares e braceletes, promoções mais ou menos rápidas. Além disso, quando se tornava necessário abandonar a atividade militar, havia a possibilidade do ingresso nas carreiras civis ou o recebimento definitivo de excelentes domínios territoriais.

A IMPORTÂNCIA DA CERVEJA PARA O EGITO ANTIGO




Pode-se dizer que a cerveja era a bebida nacional para os egípcios. Para fabricá-la eram usadas formas cônicas análogas àquelas que se usavam para fazer pão, mas de tamanho maior, além de cestas de vime e várias jarras e cuvetas de cerâmica. O processo era iniciado com a fabricação de pães. Colocava-se uma pilha de formas em volta do fogo para aquecê-las. Enquanto isso era preparada uma massa que depois seria colocada nas formas já muito aquecidas e que nestas permaneciam apenas o tempo necessário para alourar. O interior dessa massa, chamada pelos egípcios de uadjit, que significa "a fresca", devia ficar cru. Quando os pães se encontravam na consistência ideal, eram cortados em pedaços, colocados em uma grande bacia e misturados com um líquido açucarado obtido a partir das tâmaras. Tudo era muito bem amassado e filtrado e o líquido entrava logo em fermentação. Nesse ponto ele era despejado em jarros que eram tapados com um pequeno prato e um pouco de gesso e estavam prontos para viajar. Na hora do consumo a cerveja era vertida para garrafas de um ou dois litros de capacidade.

Curiosidades do Egito Antigo



A agricultura no Egito dependia da irrigação com aproveitamento e controle do fenômeno natural das cheias anuais do Nilo. Tal atividade nos é bastante conhecida, pois diversas cenas que a representam nos foram deixadas nas pinturas e relevos murais das tumbas. Os camponeses formavam a maioria absoluta da população e, portanto, a base da mão-de-obra do antigo Egito. A religião penetrava em todos os aspectos do cotidiano egípcio e na agricultura não poderia ser diferente. Todo ano os sacerdotes realizavam cerimônias que deveriam garantir a chegada da inundação. O faraó, por sua vez, agradecia solenemente a colheita abundante às divindades adequadas.

Os egípcios gostavam de comer bem, mas não nos deixaram nenhum manual de culinária entre seus papiros. Através das representações das pinturas e relevos, algumas informações puderam ser obtidas pelos egiptólogos, não apenas quanto aos alimentos consumidos, mas também quanto a sua preparação. Carne de gado ou de galináceos, peixes, legumes e frutas faziam parte das refeições daquele tempo. Os pães tinham presença marcante na mesa e entre as bebidas a cerveja era a preferida. Usando facas, colheres e garfos, ou simplesmente comendo com as mãos, os egípcios tinham uma alimentação rica e saudável.

Em suas tentativas de domesticar animais os egípcios procuraram amansar antílopes, gruas, pelicanos e até a abominável hiena. Entretanto, antes do período histórico os habitantes do vale do Nilo já sabiam domesticar animais como o boi, o carneiro, a cabra e o cão. Este último auxiliava na caça e na guarda dos rebanhos. No período histórico, asnos, porcos, gansos e patos também eram domesticados e os animais pertenciam sobretudo aos templos. As galinhas, porém, eram deconhecidas, o camelo só era conhecido dos habitantes do Delta Oriental e o cavalo só foi introduzido no Egito com a chegada dos Hicsos, por volta de 1640 a.C.

Os antigos egípcios não encaravam a arte pela própria arte. Todos – fossem eles arquitetos, escultores ou pintores – consideravam-se funcionários ou artesãos que produziam artefatos destinados a alguma função: religiosa, funerária ou de qualquer outro tipo. Toda a arte existente girava em torno dos deuses, do faraó e de sua corte. Quanto aos ofícios, havia oficinas de todas as espécies por toda parte. Os artífices trabalhavam o barro, a pedra, a madeira e os metais. Era obrigação do artista conhecer todos os atributos reais e divinos, bem como a mitologia e a liturgia, o que certamente não era tarefa fácil.

O casamento entre os egípcios não dependia da lei. Bastava a concordância do casal envolvido. Na realidade eram firmados contratos entre as partes para garantir sobretudo a situação da mulher nos casos de divórcio, mas não havia leis que impussessem o estabelecimento do contrato em si mesmo. –Eu te faço minha mulher., dizia o noivo. A noiva respondia: –Fizeste-me tua mulher.Com essa forma consagrada pelo uso ficava selada a união. Apesar de toda a religiosidade do povo egípcio, nada existia de parecido a uma benção nupcial no templo. Com o necessário consentimento do pai da noiva, o que selava a união era a coabitação: a moça saía da casa dos pais e ia viver na do marido.

As casas e palácios do Egito antigo eram construídas de tijolo e, ao contrário dos templos que eram construídos em pedra, não resistiram ao passar dos séculos. Apenas duas cidades foram razoavelmente preservadas: Hetep-Sanusrit e Akhetaton. Ambas surgiram de forma planejada por ordem dos faraós, mas tiveram curta existência e foram abandonadas bruscamente. A primeira não chegou a durar um século e a outra se manteve apenas por um período um pouco maior do que o reinado de Akhenaton. De qualquer maneira, permitiram que os arqueólogos estudassem detalhes da vida cotidiana na zona urbana.

O povo egípcio era prático por excelência. Assim, toda a sua ciência era empírica e voltada para a solução dos problemas do dia-a-dia. A matemática, por exemplo, procurava encontrar soluções para a medição das terras ou para o traçado dos planos das pirâmides e templos. A medicina, que teve como patrono o sábio Imhotep, foi uma das ciências que se desenvolveu bastante, principalmente em função do tratamento que era dado aos cadáveres para preservá-los intactos. A religião, como em diversos outros setores da vida egípcia, também sempre interferiu e contaminou os aspectos científicos com a magia. Os conhecimentos científicos concentravam-se nas mãos de poucos: cortesãos, sacerdotes, funcionários e escribas.

A ternura pela criança é um traço constante e encantador da civilização egípcia ao longo de toda a sua história. A arte egípcia sempre usou como tema a infância e todo o mundo que a envolve. Também não faltam textos evocando as alegrias desse período da vida e outros lembrando que a missão dos pais traz mais satisfações do que dissabores. Os filhos eram altamente desejados pelos egípcios até porque, práticos como eram, viam neles o instrumento da preservação dos ritos do culto funerário, que eram indispensáveis para a continuidade da vida após a morte. Assim, o desejo de ter filhos, principalmente um varão, era geral e resultava em famílias numerosas.

A escola faz geralmente parte do templo. Os estudos começavam cedo. Sabe-se de personalidades que foram enviadas para a escola com apenas cinco anos de idade. Essa, porém, não era a regra geral. Contudo, quando os rapazes deixavam de andar completamente nus já estava próximo o dia em que tomariam o caminho da escola. Aqueles que seguiriam a carreira militar eram tirados muito cedo do convívio dos pais, mas o regime das escolas era geralmente o externato. O estudante levava num cesto um pouco de pão e uma bilha de cerveja que a mãe lhe preparava todas as manhas. Nas suas idas e vindas para a escola brigavam e brincavam com seus companheiros como o fazem as crianças de hoje.

Os egípcios enterravam seus mortos na banda ocidental do rio Nilo, pois lá — acreditava-se — o sol iniciava sua jornada noturna através do mundo dos mortos. Assim, no deserto ocidental instalaram-se imensas necrópoles, nas quais as pirâmides, os templos mortuários e os túmulos abertos em plena rocha eram edificados e mantidos por aqueles com posses suficientes para arcar com os altos custos destes empreendimentos. Parentes, amigos e um enorme contingente de carpideiras levavam o morto até sua última morada, por terra e atravessando o rio em barcas, e o cortejo terminava com cerimônias que podiam incluir até mesmo um banquete funerário.

No antigo Egito já eram praticados muitos dos esportes atuais. Assim acontecia com o boxe, levantamento de peso, natação e, é claro, caça e pesca. As mulheres também se dedicavam às práticas esportivas em igualdade com os homens, excetuando-se as artes marciais. Os faraós fixavam as regras básicas das competições e os perdedores também eram aplaudidos por seu espírito esportivo, aceitando a derrota com galhardia. A ética nos esportes começa a vigorar e a importância do atletismo para o aperfeiçoamento do corpo e a proteção da saúde já é percebida. Os faraós exaltam sempre seus extraordinários feitos atléticos, embora deva ser considerado que a realidade histórica pode ter sido outra e a narrativa possa ser um mero texto de propaganda.

Tumbas e templos construídos em pedra para toda a eternidade, mas casas de tijolo para durar apenas uma vida. Essa parece ser a filosofia de construção dos antigos egípcios. Para as residências dos homens procurava-se empregar os materiais mais facilmente disponíveis, principalmente tijolos crus. Até mesmo os palácios reais eram construídos desta forma. Tais materiais não resistiram ao tempo e casas particulares e palácios foram arruinados quase que totalmente. Apesar disso os arqueólogos conseguiram obter algumas indicações precisas de como se vivia no interior das residências. Uma casa confortável e acolhedora era o objetivo da maioria dos indivíduos. Para os mais abastados, a opulência também era uma meta a ser alcançada.

Sendo um povo muito asseado, os antigos egípcios cuidavam bastante de sua higiene pessoal e de suas vestimentas. Lavavam-se várias vezes ao dia, seja logo quando se levantavam pela manhã, seja antes e após as principais refeições. Limpar as unhas dos pés, lavar a boca e cuidar dos cabelos, também faziam parte das ocupações cotidianas com o corpo. A maquiagem ocupava uma parte considerável de tais ocupações, tanto para as mulheres quanto para os homens. Os cosméticos, os ornatos para a cabeça e os adereços tinham papel marcante na aparência da mulher egípcia. Todos se vestiam, geralmente, com roupas de linho que se apresentavam sempre limpas e em perfeito estado de conservação.

Como ninguém é de ferro, os antigos egípcios também tinham seus momentos de lazer. Eles não queriam passar o dia todo carregando cevada e trigo. Inventaram, então, alguns jogos de tabuleiro bem interessantes. Mas tinham ainda jogos agitados, muitos com conotações religiosas e funções mágicas. Até inimigos podiam resolver pendências jogando. Por sua vez, as crianças se divertiam como se divertem as de hoje em dia: usando a imaginação e correndo, saltando, lutando e lançando mão de brinquedos. Estes podiam ser primitivos, às vezes confeccionados pelas próprias crianças, ou mais elaborados, se alguém os fabricasse para elas.


Logo após o casamento a jovem egípcia passava a exercer as suas funções de dona-de-casa e era importante que concebesse filhos o mais rapidamente possível. Assim, ela esperava com impaciência os primeiros sintomas de gravidez, pois seria uma calamidade se fosse estéril e tivesse que apelar para procedimentos de magia. Antes disso, porém, consultaria o médico que ela esperava pudesse lhe ministrar drogas para contornar o problema. Durante a gravidez a jovem invocava todo tipo de proteção aos deuses e coletâneas de encantamentos mágicos foram redigidos para proteção da mãe e do recém-nascido.

Um dos aspectos mais fascinantes da antiga cultura egípcia é a religião. Animais divinizados, túmulos repletos de bens, corpos mumificados, tudo isso fazia parte do cotidiano dos egípcios. O faraó era o sumo-sacerdote de todos os deuses e, concomitantemente, ele mesmo era um deus. Delegava a pessoas confiáveis a realização dos rituais dos cultos das diversas divindades. Essa era a religião oficial. O povo, por sua vez, tinha seus deuses preferidos, seus protetores domésticos, consultava oráculos e escrevia para seus parentes mortos.