POR RESPEITO
Entre os antigos romanos, era comum que o marido evitasse fazer sexo vaginal com a sua esposa na noite de núpcias, em respeito à sua (dela) natural timidez de moça virgem. Como compensação, ele poderia sodomizá-la. Aí, tudo bem.
NO ESCURINHO
Também entre romanos, não se deveria fazer sexo antes do anoitecer. Durante o dia, era privilégio de recém-casados, logo após as núpcias. Além de só se poder transar à noite, era de bom tom que fosse na penumbra. Um homem honesto só teria a possibilidade de vislumbrar a nudez da amada se a lua passasse na hra certa pela janela aberta.
SÓ VESTIDA
As mulheres honestas da Roma antiga nunca tiravam toda a roupa na hora do sexo. Só as mulheres perdidas transavam sem sutiã; nas pinturas dos bordéis, as prostitutas eram representadas sempre usando essa peça.
COM ESSAS, NUNCA
Era proibido fazer sexo com damas casadas, virgens de boa família, adolescentes de nascimento livre, vestais e com a própria irmã. Rolavam fofocas de que Nero, Calígula e outros haviam transgredido essas regras.
MÃO BOBA? SÓ A ESQUERDA
Antes do cair da noite, eram permitidas as carícias, desde que feitas pela mão esquerda.
PRA SER MACHO, É SÓ SER ATIVO
Entre os gregos e romanos, ser macho era ser ativo, independentemente do sexo do parceiro passivo. Um homem livre cometeria uma infâmia caso fosse passivo numa relação homossexual. A relação homo entre homens adultos livres não era bem vista. No entanto, as pessoas divertiam-se no teatro ou se vangloriavam na alta sociedade de relações homo entre um homem livre (sempre ativo) e um escravo ou um outro homem de condição social inferior. Aí, era considerado um “pecadilho”.
INFÂMIA ERA DAR PRAZER À MULHER
Um homem livre também cometeria uma infâmia caso se colocasse a serviço do prazer feminino.
MENINOS? PRAZER TRANQUILO
Como se sabe, era comum que homens fizessem sexo com meninos. Dizia-se que os meninos propiciavam um prazer tranqüilo, que não “agitava a alma”, enquanto a paixão por mulheres era considerada um mergulho na “escravidão”.
PAIXÃO É QUASE DOENÇA
A paixão amorosa era temida e era vergonhosa. Quando um romano se apaixonava loucamente, seus amigos e até ele mesmo consideravam que moralmente o sujeito caíra na escravidão ou perdera a cabeça por excesso de sensualidade.
AMOR E SEXO ERA PARA JOVENS
Não que os mais velhos não se apaixonassem ou não fizessem sexo, mas era de bom tom mostrar decoro. A literatura latina nos mostra que o amor e o sexo eram considerados próprios aos jovens. A personagem da mulher velha libidinosa era sempre motivo de riso e escárnio na literatura latina, sempre na comédia ou em um gênero poético chamado iambo.