segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Cidades na Antiguidade


As primeiras cidades que se conhece foram erguidas em, aproximadamente, 4.000 a.C. nas proximidades do Rio Eufrates, na Mesopotâmia, para aproveitar as terras férteis que o rodeava, assim, plantavam de tempos em tempos, pois as civilizações eram seminômades. O objetivo da criação das cidades era de ter poder firmado nas mãos de uma só pessoa e para isso construíam edificações rodeadas por muralhas com a finalidade de cercar seu território e ter a cidade controlada pelo rei. Esse demonstrava seu grande domínio em pirâmides, palácios, templos e outras construções.Os habitantes das cidades tinham o rei como autoridade divina que representava os deuses na terra e este habitava num palácio juntamente com seus descendentes e serviçais ao lado do templo de adoração aos deuses. Também tinha controle sobre os celeiros da região que estocava grande quantidade de alimento e permitia que seus serviçais dividissem entre a população em tempo de seca para aumentar seu prestígio e poder.O rei ordenava que lhe fosse pago certa quantia relacionada a impostos, impunha leis que lhe eram cômodas, fazia com que o povo trabalhasse como forma de servidão e ao mesmo tempo protegia o povo das invasões externas que porventura poderiam acontecer. Ao rei também cabia a decisão da guerra como forma de dominar e destruir outras cidades e matar aqueles que iam contra sua vontade.O povo já utilizava animais para auxiliá-los na produção e na locomoção da colheita e se dedicavam ao artesanato e ao comércio.

A Biblioteca de Alexandria



Na sexta-feira da lua nova do mês de Moharram, no vigésimo ano da Hégira (isso equivale a 22 de dezembro de 640), o general Amr Ibn al-As, o emir dos agareus, conquistava Alexandria, no Egito, colocando a cidade sob o domínio do califa Omar. Era um dos começos do fim da famosa Biblioteca de Alexandria, construída por Ptolomeu Filadelfo no início do terceiro século a.C. para "reunir os livros de todos os povos da Terra" e destruída mais de mil anos depois.A idéia de reerguer a mais formidável biblioteca de todos os tempos surgiu no final dos anos 70 na Universidade de Alexandria. Em 1988, o presidente egípcio, Hosni Mubarak, assentou a pedra fundamental, mas foi só em 1995 que as obras realmente começaram. O suntuoso edifício de 11 andares, que custou US 212 milhões, boa parte dos quais pago pela Unesco, foi concluído no ano passado. Só a sala de leitura da biblioteca principal tem 38.000 m2, a maior do mundo. O acervo, que ainda não foi inteiramente reunido, deverá contar com 5 milhões de livros. Será interessante ver como o governo egípcio, que não é exatamente um entusiasta das liberdades de informação e expressão, administrará as coisas. Haverá, por exemplo, um exemplar dos "Versos Satânicos" (obra de Salman Rushdie, tida como ofensiva ao Islã)? E quanto a livros que critiquem o próprio governo egípcio? Todos os cidadãos terão acesso a todas as obras? Mas não é tanto a nova biblioteca que me interessa, e sim a velha, mais especificamente a sua destruição.Na verdade, seria mais correto falar em destruições. Como nos mitos, há na extinção da Biblioteca de Alexandria uma série de componentes políticos. A historieta com a qual iniciei esta coluna é uma das versões. É contra os árabes. Existem outras, contra os cristãos, contra os pagãos. Nenhum povo quer ficar com o ônus de ter levado ao desaparecimento da biblioteca que reunia "os livros de todos os povos". É curioso, a esse respeito, que o site oficial da biblioteca (http://www.bibalex.gov.eg) só registre as versões anticristã e antipagã. A contrária aos árabes é descartada sem nem mesmo ser mencionada. Utilizo aqui principalmente informações apresentadas pelo italiano Luciano Canfora, em seu excelente "A Biblioteca Desaparecida".Voltemos à velha Alexandria. Amr Ibn al-As não era uma besta inculta, como se poderia esperar de um militar. Quatro anos antes da tomada de Alexandria, em 636, ao ocupar a Síria, Amr chamara o patriarca e lhe propusera questões bastante sutis acerca das Escrituras e da suposta natureza divina de Cristo. Chegou a pedir que se verificasse no original hebraico a exatidão da "Septuaginta", a tradução grega do Antigo Testamento, em relação a uma passagem do "Gênesis" que surgira na discussão.Logo que chegou a Alexandria, Amr passou a frequentar João Filopão, um então já avançado em anos comentador de Aristóteles, cristão, da irmandade dos "filopões". Era também um quase herético, que defendia teses monofisistas, mas essa é outra história.No curso de uma das longas e eruditas discussões que travavam, Filopão falou a Amr da Biblioteca, contou como ela surgiu, que chegou a reunir quase 1 milhão de manuscritos e pediu a liberação dos livros remanescentes, que, como tudo o mais na cidade, estavam sob poder das tropas do general. O militar afirmou que não poderia dispor dos códices sem antes consultar o califa e prontificou-se a escrever para o soberano.Algum tempo depois (estou relatando a versão curta da história), o emissário de Omar chegou com a resposta, que não poderia ser mais clara: "Quanto aos livros que mencionaste, eis a resposta; se seu conteúdo está de acordo com o livro de Alá, podemos dispensá-los, visto que, nesse caso, o livro de Alá é mais do que suficiente. Se, pelo contrário, contêm algo que não está de acordo com o livro de Alá, não há nenhuma necessidade de conservá-los. Prossegue e os destrói".É o que fez Amr. Dizem que ele distribuiu os livros entre todos os banhos públicos de Alexandria, que eram em número de 4.000, para que fossem usados como combustível. Pelos relatos, foram necessários seis meses para queimar todo aquele material. Apenas os trabalhos de Aristóteles teriam sido poupados.A história é bonita, mas, como toda história, diz apenas parte da História. Em termos mais objetivos, o mais provável é que a Biblioteca tenha sucumbido a vários incêndios, e muitos deles foram apontados por renomados eruditos como os que causaram a destruição da Biblioteca. O iniciado por Amr a pedido do califa Omar teria sido o último dos últimos e também o mais credível, a confiar em Canfora.Outro incêndio freqüentemente citado é o que teria sido provocado por Júlio César em 48 a.C., quando o general romano decidiu ajudar Cleópatra, que travava então uma espécie de guerra civil com seu irmão Ptolomeu 13, e ateou fogo à esquadra egípcia. O incêndio teria consumido entre 40 mil e 400 mil livros. Uma outra versão diz que o que sobrara da Biblioteca foi destruído em 391 da Era Cristã. Depois que o imperador Teodósio baixou decreto proibindo as religiões pagãs, o bispo de Alexandria Teófilo (385-412 d.C.) determinou a eliminação das seções que haviam sido poupadas por incêndios anteriores, pois as considerava um incentivo ao paganismo.Na verdade, todas essas versões merecem alguma consideração e não são necessariamente incompatíveis, pois a Biblioteca, ao longo de mais de dez séculos de existência, foi se espalhando por vários edifícios e depósitos da cidade. O fogo em um deles teria poupado os demais, e vice-versa. (O incêndio provocado por César, por exemplo, ocorreu no porto. Só poderia, segundo Canfora, ter destruído livros recém-chegados ou prontos para ser embarcados, pois os edifícios principais da Biblioteca, o Museum e o Serapeum, ficavam longe do porto).

Globalização

 
 
A globalização é um fenômeno social que ocorre em escala global. Esse processo consiste em uma integração em caráter econômico, social, cultural e político entre diferentes países. A globalização é oriunda de evoluções ocorridas, principalmente, nos meios de transportes e nas telecomunicações, fazendo com que o mundo “encurtasse” as distâncias. No passado, para a realização de uma viagem entre dois continentes eram necessárias cerca de quatro semanas, hoje esse tempo diminuiu drasticamente. Um fato ocorrido na Europa chegava ao conhecimento dos brasileiros 60 dias depois, hoje a notícia é divulgada quase que em tempo real. O processo de globalização surgiu para atender ao capitalismo, e principalmente os países desenvolvidos; de modo que os mesmos pudessem buscar novos mercados, tendo em vista que o consumo interno se encontrava saturado. A globalização é a fase mais avançada do capitalismo. Com o declínio do socialismo, o sistema capitalista se tornou predominante no mundo. A consolidação do capitalismo iniciou a era da globalização, principalmente, econômica e comercial. A integração mundial decorrente do processo de globalização ocorreu em razão de dois fatores: as inovações tecnológicas e o incremento no fluxo comercial mundial. As inovações tecnológicas, principalmente nas telecomunicações e na informática, promoveram o processo de globalização. A partir da rede de telecomunicação (telefonia fixa e móvel, internet, televisão, aparelho de fax, entre outros) foi possível a difusão de informações entre as empresas e instituições financeiras, ligando os mercados do mundo. O incremento no fluxo comercial mundial tem como principal fator a modernização dos transportes, especialmente o marítimo, pelo qual ocorre grande parte das transações comerciais (importação e exportação). O transporte marítimo possui uma elevada capacidade de carga, que permite também a mundialização das mercadorias, ou seja, um mesmo produto é encontrado em diferentes pontos do planeta. O processo de globalização estreitou as relações comerciais entre os países e as empresas. As multinacionais ou transnacionais contribuíram para a efetivação do processo de globalização, tendo em vista que essas empresas desenvolvem atividades em diferentes territórios. Outra faceta da globalização é a formação de blocos econômicos, que buscam se fortalecer no mercado que está cada vez mais competitivo.
 
Para saber mais : 

http://educaterra.terra.com.br/voltaire/atualidade/globalizacao.htm

FILOSOFIA GREGA




A filosofia é a arte que busca incessantemente explicações para que a realidade seja compreendida de forma que tais explicações sejam racionais. Tal arte nasceu a partir do descontentamento de algumas pessoas em relação às explicações dadas através de mitos que relacionavam todas as coisas à reação de deuses. No período mitológico, as alterações que ocorriam na natureza eram explicadas como atitudes tomadas pelos deuses, mas as pessoas que percebiam tal modificação passaram a questionar o que provocava tais alterações. A partir dos questionamentos, a filosofia surgiu embasada na cosmologia que explica de forma racional a origem e transformação da natureza, afirmando que o mundo não foi criado e sim que é eterno e passa por transformações, de forma que não há a possibilidade de ter fim.As descobertas durante as viagens marítimas que faziam permitiam que os gregos descobrissem que o mito sobre a influência dos deuses na natureza nada mais era do que histórias sem comprovação e que a natureza passava por constantes mudanças que ocorriam sempre nos mesmos períodos. Apesar de Sócrates ser um grande e destacado estudioso da filosofia, Tales de Mileto é o filósofo que originou tal arte. Assim é considerado, já que iniciou a filosofia ocidental, fundou a Escola Jônica e ainda formou discípulos como Anaxímenes e Anaximandro, esses acreditavam que havia apenas uma substância primordial que originava todas as outras coisa.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

DIREITO DO POVOS SEM ESCRITA





Caracteres gerais dos direitos do povo sem escrita.

Cada comunidade tinha o seu próprio costume.
Cada uma vivia isoladamente.
Cada comunidade provia os seus próprios recursos.
Seus sistema de economia era fechado, autárquico.

Havia contudo, alguns princípios considerados FUNDAMENTAIS:

A solidariedade familiar;
A ausência de propriedade imobiliária:
Responsabilidade individual.

O DIREITO era fortemente impregnado pela RELIGIÃO.

Nessa época eram comum a Moral, a Religião e o Direito se confundir.

Era JUSTO tudo aquilo que interessava para manutenção da união do grupo social e não o que tendia ao respeito dos direito individuais.


As Fontes do Direito.

Exclusivamente os Costume.
Ou seja, a maneira tradicional de viver na comunidade.

É a conduta habitual.

Chamamos de DIREITO CONSEUTUDINÁRIOS.

As fontes matérias e as formais do Direito praticamente confundem-se.
A Religião e o Direito se misturavam.

O Costume era de respeitar por medo às sanções impostas aqueles que detinham o poder.

Surgiu os PROVERBIO OU OS BROCARDOS eram modo freqüente de expressão do costume.

O CLÃ

É lei do mais forte.
|Os membros do mesmo CLÃ tinham tendência de unir a outro CLÃ para fazer frente aos inimigos comuns.

Os clãs eram reforçado por ter um antepassado comum, pelo fator religioso.

O desenvolvimento e mesmo a sobrevivências do clã dependia da união de seus membros.

O individuo não tinha qualquer direito.

O Clã formava uma comunidade de pessoas e tbem de bens.

Deixaram para o Direito: o casamento,
A sucessão,
A doação,
A emancipação.
A Etnia

A etnologia: é a ciência das etnias ou povo.

Na organização dos POVOS SEM ESCRITA, a tênia constitui a estrutura sociopolítica superior, agrupando um numero indeterminado de Clãs.

A Etnia é uma comunidade que tem um nome comum, uma CONSCIÊNCIA de grupo.

Há uma língua comum, um território, costumes próprio.

A Etnia identifica-se a uma tribo.

MODOS DE DOS BENS DETENÇÃO .

O LAÇO QUE UNIA O INDIVIDUO AO MEMBROS DE SEU CLÃ ERA RELIGIOSO.

Da mesma forma, tudo o que faz parte do seu orpo e que dele foi separado fisicamente continua a identifica-lo.

Os bens eram a principio, INALIENÁVEIS.

O solo era sagrado, divinizado.

A colheita foi que deu valor a isto.